terça-feira, 8 de setembro de 2015

Educação financeira: necessidade e desejo (dicas do Banco Central)

Outro aspecto importante é, ao fazer escolhas, saber distinguir desejo de necessidade. Pode-se definir necessidade como tudo aquilo de que precisamos, independentemente de nossos anseios. São coisas absolutamente indispensáveis para nossa vida. Por sua vez, os desejos podem ser definidos como tudo aquilo que queremos possuir ou usufruir, sendo essas coisas necessárias ou não. Vamos exemplificar. Todo ser humano possui a necessidade de se alimentar. A alimentação é indispensável para a vida e independe da nossa vontade. Logo, alimentação é uma necessidade. Agora, caso você queira fazer sua alimentação em um restaurante de luxo desfrutando de pratos finos, isso é um desejo. Sim, você está satisfazendo sua necessidade de alimento, mas a forma como almejou satisfazer tal necessidade foi um desejo. Gerir nosso próprio dinheiro depende sempre de um pouco de técnica e de muito bom senso. Assim, do mesmo modo como vimos anteriormente que nossas decisões devem ser baseadas tanto nas emoções quanto na razão, aqui também há de se ter bom senso. Nossos recursos financeiros devem satisfazer nossas necessidades, mas, na medida do possível, podemos atender nossos desejos. Os desejos não são ruins. Eles nos dão prazer e determinam aquilo que queremos para o nosso futuro. O problema surge apenas quando começamos a tratar os desejos como se fossem necessidades. Caso comecemos a pensar assim, colocamo-nos em uma situação de difícil controle. Isso porque os desejos são ilimitados, porém os recursos são limitados. Ao tratarmos desejos como se fossem necessidades, é impossível alcançarmos uma boa saúde financeira e, até mesmo, podemos dar início a um processo de endividamento excessivo. 

Leia o texto na íntegra:

https://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/caderno_cidadania_financeira.pdf

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