Outro aspecto importante é, ao fazer escolhas, saber distinguir desejo de necessidade.
Pode-se definir necessidade como tudo aquilo de que precisamos, independentemente
de nossos anseios. São coisas absolutamente indispensáveis para nossa vida. Por
sua vez, os desejos podem ser definidos como tudo aquilo que queremos possuir ou
usufruir, sendo essas coisas necessárias ou não.
Vamos exemplificar. Todo ser humano possui a necessidade de se alimentar. A alimentação é
indispensável para a vida e independe da nossa vontade. Logo, alimentação é uma necessidade.
Agora, caso você queira fazer sua alimentação em um restaurante de luxo desfrutando de pratos
finos, isso é um desejo. Sim, você está satisfazendo sua necessidade de alimento, mas a forma
como almejou satisfazer tal necessidade foi um desejo.
Gerir nosso próprio dinheiro depende sempre de um pouco de técnica e de muito bom senso.
Assim, do mesmo modo como vimos anteriormente que nossas decisões devem ser baseadas
tanto nas emoções quanto na razão, aqui também há de se ter bom senso.
Nossos recursos financeiros devem satisfazer nossas necessidades, mas, na medida do
possível, podemos atender nossos desejos. Os desejos não são ruins. Eles nos dão prazer
e determinam aquilo que queremos para o nosso futuro.
O problema surge apenas quando começamos a tratar os desejos como se fossem necessidades.
Caso comecemos a pensar assim, colocamo-nos em uma situação de difícil controle. Isso porque
os desejos são ilimitados, porém os recursos são limitados. Ao tratarmos desejos como se fossem
necessidades, é impossível alcançarmos uma boa saúde financeira e, até mesmo, podemos dar
início a um processo de endividamento excessivo.
Leia o texto na íntegra:
https://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/caderno_cidadania_financeira.pdf
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