1. Depois das receitas, chega a vez das despesas. Para facilitar a visualização, você pode
ordenar as diversas categorias de despesas por ordem alfabética. As cinco primeiras
são: alimentação, aluguel, animal de estimação, automóvel (combustível, manutenção,
equipamentos, seguros e outros) e contas a pagar (água e esgoto, condomínio,
eletricidade, gás, internet, lixo, telefone fixo, telefone celular, TV a cabo, outros).
A seguir, você pode criar categorias para despesas com bens de consumo
(eletrodomésticos, informática, telefone etc.), despesas com filhos (babá, educação,
lazer, roupas, saúde e outros), despesas domésticas (funcionários, itens de decoração,
lavanderia, manutenção, reformas e seguro residencial), despesas financeiras (juros,
anuidade de cartão), despesas pessoais (incluindo seguros pessoais), diversos,
doações, férias (acomodação, aluguel de carro, passagens, outros) e impostos.
Para completar, utilize categorias como lazer, presentes, retiradas para pequenas
despesas, roupas, pensões a pagar, saúde (dentista, exames, hospital, médicos, planos
de saúde, remédios) e tarifas bancárias.
2. Na hora de montar o orçamento, um erro comum das pessoas é esquecer ou dar um
peso pequeno para as despesas extraordinárias. Afinal, por não serem previsíveis,
torna-se complicado traçar uma perspectiva de quanto será gasto com isso no futuro.
No entanto, apesar dessa dificuldade, todo mundo deve estar pronto para enfrentar as
despesas não planejadas. Elas podem ser de várias formas, desde um tratamento dentário
inesperado até uma despesa com mecânico após trafegar em uma estrada esburacada.
3. Ao contrário do que muitos pensam, os
dados referentes à receita são o ponto
de partida para se iniciar uma planilha
do orçamento. Na hora de preparar a
parte referente às receitas, é importante
segregar as diversas categorias. Você
pode começar pelas receitas de trabalho,
como salários, décimo terceiro, horas
extras, comissões, férias e bonificações.
A seguir, você pode considerar as
receitas com investimentos, que incluem
juros recebidos, ganhos de capital
e dividendos. Caso seja relevante,
crie também uma categoria para
rendimentos de aposentadoria.
Outras categorias que podem ser incluídas
são: devolução de impostos, devolução
de pagamentos, ganhos com loterias,
pensões recebidas e prêmios de seguros.
4. Como resultado do nosso amadurecimento,
é natural que o nosso padrão de gastos se
altere com a idade. O que pode ser uma
grande prioridade aos 20 anos fatalmente
se transforma com o passar dos anos.
Constatado por muitos profissionais de
finanças pessoais, este modo diferente
de gastar torna necessário entendermos
nosso padrão de receitas e despesas ao
longo de toda a vida, monitorando-o e
adaptando-o à nossa realidade e às novas
prioridades com o passar do tempo.
5. Ter conhecimento de quanto ganha
e de quanto gasta pode abrir novas
perspectivas e permitir que você use
melhor a cabeça com o objetivo de
atingir seus sonhos de forma mais
rápida e tranquila.
Quanto antes você entender sua
realidade financeira, mais fácil será
identificar o caminho que mais lhe faça
sentido. Sempre leve em consideração
que sua atitude hoje terá consequência
no futuro, de forma que uma
aposentadoria tranquila começa com
um bom planejamento prévio. Quanto
antes você começar, menor será o
esforço necessário.
Olhando sua planilha com bastante
atenção, perceberá que existem algumas
despesas que poderiam facilmente ser
cortadas, sem muito esforço. Pois bem,
comece sua economia por elas. Em
breve, sentirá o resultado.
6. Na hora de apertar o cinto, não tenha
dúvidas: ataque tanto as pequenas como
as grandes despesas. Embora parte do
seu orçamento não possa ser alterado,
pois algumas despesas básicas são de
difícil redução, busque atacar o problema
por várias frentes.
Se você já cortou tudo o que podia,
esteja atento também às possíveis fontes
adicionais de receitas. Um exemplo é
o décimo terceiro salário. Ao invés de
gastar muito em presentes, concentre-se
em comprar lembranças para quem é
mais importante e usar o restante para
melhorar seu orçamento.
O mesmo com suas férias: você pode
vender parte de suas férias e usar os
recursos para fortalecer suas finanças.
Lembre-se, o importante é ser rápido e
entender que essas medidas certamente
evitarão problemas muito maiores no
futuro. Procure um trabalho extra, o que
pode lhe garantir mais receitas.
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